A tradição do De anima nos primórdios do pensamento franciscano. Um estudo de caso na receção de Avicena.
Abstract
No século XII e início do século XIII, assistimos a uma subida constante do nível de sofisticação da análise da natureza da alma racional. Esta subida deve-se inequivocamente ao movimento de traduções desse período, que pela primeira vez disponibilizou em latim um grande número de textos filosóficos árabes e gregos. Este artigo pretende mostrar de que modo a introdução do De anima de Avicena, em particular, mediou tanto as leituras de Aristóteles como as de Agostinho, no período dos summulistae, particularmente no que diz respeito à concepção da alma, à sua relação com o corpo e às suas operações cognitivas. Procurarei assim esclarecer a que ponto a leitura de Avicena modelou, de maneira decisiva, o modo como, na tradição Franciscana, se veio a conceber a natureza humana.
Palavras-chave: Psicologia, Summa Halensis, Franciscanos, João da Rochelle, Avicena, Aristóteles, Agostinho, alma, corpo, anjo, iluminação, Avicebron, sentidos, intelecto.
Autores antigos e medievais estudados: Alexandre de Afrodísias, Alexandre de Hales, Aristóteles, Agostinho, Avicena, Averróis, Avicebron, Boaventura, Costa Ben Luca, Dominicus Gundissalinus, Hugo de St Cher, Jaime de Veneza, João Blund, João Damasceno, João Hispano, João da Rochelle, Miguel Escoto Escoto, Filipe Chanceler, Rogério Bacon, Rogério Marston, Guilherme de Auvergne, Tomás de Aquino.
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