Francisco Peres Trancoso e o Comissariado Geral dos Abastecimentos (1920-1922)
Resumo
Depois da I Guerra Mundial foi prolongado por alguns anos, em Portugal, o regime de excepção que permitia o controlo pelo Estado da economia e em especial do abastecimento de bens essenciais. Num contexto de grandes dificuldades, com frequentes motins e assaltos a lojas e padarias, os sucessivos governos oscilaram entre mais liberalização do comércio ou mais intervenção do Estado. À frente do Comissariado Geral dos Abastecimentos, criado em 1920, Francisco Peres Trancoso granjeou o apoio dos sectores radicais pela forma determinada como promoveu a apreensão e requisição de bens alimentares. Exonerado em choque com os grandes industriais e comerciantes e até com membros do Governo, continuou a defender a “ditadura económica”. Chegou a ser ministro da Finanças num curto governo revolucionário de 1921 e de novo ocupou, por um dia, o cargo de comissário dos Abastecimentos, em 1922, até ser exonerado por contrariar uma lei aprovada no Parlamento que reduzia o subsídio ao “pão político”.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0.
Os autores cedem à Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto - História o direito exclusivo de publicação dos seus textos, sob qualquer meio, incluindo a sua reprodução e venda em suporte papel ou digital, bem como a sua disponibilização em regime de livre acesso em bases de dados.
Não são cobradas taxas (APC's) nem de submissão, nem de publicação dos artigos.