“The world doesn’t give things, you take things”: Deconstructing the Myth of the Self-Made Man in The Seven Husbands of Evelyn Hugo (2017)
Palavras-chave:
The Seven Husbands of Evelyn Hugo, Self-Made Man Myth, American Dream, Identity, Gender, Ethnicity, LGTBQIA , HollywoodResumo
RESUMO: O romance de Taylor Jenkins Reid The Seven Husbands of Evelyn Hugo, publicado em 2017, foi um sucesso internacional nas redes sociais, surgindo num período de desordem política nos Estados Unidos da América com a eleição de Donald Trump. O livro conta a história de uma mulher bem-sucedida, Evelyn Hugo, que encarna na perfeição o indivíduo self-made no cerne do sonho americano. Mesmo tendo alcançado fama internacional e sucesso por si mesma, este artigo defende que o mito do self-made man não resulta necessariamente num final feliz, em concordância com a história de profunda perda e desencantamento contada pela própria Evelyn. De modo a desconstruir este mito, procede-se a uma análise das diferentes maneiras em que a personagem Evelyn Hugo teve que se adaptar para concretizar a mobilidade social, nomeadamente ao ceder à objetificação do seu corpo, ao distanciar-se da sua etnia e orientação sexual, e ao tornar-se uma pessoa imoral e autocentrada, assim provando que este mito americano não é aplicável a todos, nem implica e leva necessariamente à felicidade ou concretização pessoal.
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