“By some Dexterous Deference to The Spirit of the Age”
Woolf’s Staging of Othello Beheld Through Early Twentieth Century Racial Anxieties
Abstract
Orlando, o romance de Virginia Woolf de 1928, tem sido analisado a dedo ao longo de um século, com um grande foco nas suas representações de género e na sua narrativa histórica fantástica. Escolhemos centrar a nossa pesquisa num momento particular, antes do exílio autoimposto pelo protagonista e da sua mudança de género, no qual ele e a sua amante, Sasha, escapam dos confinamentos da corte e deparam-se com uma encenação de Othello. Argumentamos que a escolha desta peça é relevante por vários motivos. Primeiramente, demonstra a dedicação de Woolf a referenciar o cânone literário e a ilustrar a relação imatura do protagonista com a literatura. Em segundo lugar, é importante por especificamente interagir com crítica literária do século dezanove, com crítica shakespeariana e com performance teatral e as suas ligações com a supremacia branca. Finalmente, é pertinente dada a centralidade do debate público sobre relações interraciais no início do século vinte, e na medida em que a personagem Othello simboliza um perigo para a decência britânica e para a manutenção de normas de relações heteropatriarcais.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Via Panoramica: Revista de Estudos Anglo-Americanos / A Journal of Anglo-American Studies

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.