Descolonização epistémica, pesquisa ativista e antropologia
Resumo
Este artigo analisa as implicações éticas, epistémicas e políticas que o ato de fazer etnografia em casa encerra e as inquietudes que envolvem a produção de conhecimento nas chamadas universidades ocidentalizadas. Para dar conta de tais implicações, problematiza as categorias de "campo", "nativo", insider, outsider e, por fim, coloca no centro do debate a importância da pesquisa ativista na descolonização epistémica. O texto defende uma maior convergência da antropologia com as agendas das populações histórica e politicamente desumanizadas, a fim de, através de projetos colaborativos, se engendrar a regeneração da disciplina e a imaginação de sociedades justas.
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Direitos de Autor (c) 2022 Max Ruben Tavares de Pina Ramos

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