Escala e identidade na obra Como eu atravessei a África de Serpa Pinto
Resumo
Este estudo debruça‑se sobre questões de identidade na cultura de exploração geográfica.
A partir da análise de narrativas de exploração do Portugal do século dezanove, tentar‑se‑á caracterizar a actividade dos exploradores da Sociedade de Geografia de Lisboa que cruzaram os territórios da África
austral ao serviço do governo de Portugal.
Especificamente, pretende‑se ter em atenção: i) o posicionamento de Portugal no seio das relações geopolíticas da Europa colonial: ii) a representação de África pelos grupos sociais de que o explorador emerge; iii) explorar os preconceitos masculinistas do empreendimento.
Finalmente, defender‑se‑á a necessidade de uma história culturalmente diferenciada da exploração colonial da Europa.
Palavras-chave: África austral, Serpa Pinto, exploração, poder, representação, prática.
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