Médecine occidentale au Cameroun sous administration française: entre heurts et stratégies d’implantation
Abstract
A ação sanitária da França nunca teve um eco favorável nos Camarões. Ela foi combatida não somente por uma parte da população autóctone que desejava o regresso dos Alemães, mas também pelos curandeiros tradicionais que viam a presença colonial francesa e os seus métodos de tratamento como uma perda da sua soberania curativa.
O contacto entre a medicina tradicional e a medicina ocidental desencadeou um choque de civilizações. A presença da medicina ocidental fez que estes curandeiros perdessem o prestígio que tinham na região. Ainda mais que a intromissão de um elemento novo numa sociedade nunca é algo neutro. Assim, a presença francesa nos Camarões trouxe mudanças no domínio
da saúde. Esta reflexão focaliza-se, numa primeira abordagem, no choque que resultou do contacto entre a medicina tradicional e a medicina ocidental e, numa segunda fase, interessa-nos as diferentes estratégias postas a funcionar pela administração colonial francesa para impor a medicina ocidental.
Palavras‑chave: Medicina ocidental, medicina tradicional, administração colonial francesa, Camarões.
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