Marcas de subjetividade enunciativa e ensino de PLE
Abstract
Os conceitos de enunciação e subjetividade ganham centralidade teórica com Benveniste. Se a enunciação é definida como atualização da língua em discurso, a subjetividade é “a capacidade do locutor para se propor como sujeito” nessa enunciação (Benveniste 1988:286), de se propor como EU, instaurando pelo mesmo ato enunciativo um TU. A subjetividade é sempre intersubjetividade. Nos discursos, o locutor compartilha com o seu alocutário os modos de estar presente que escolhe em função de constrições várias, isto é de regras e de regularidades de uso da língua. Aprender uma língua estrangeira é aprender estes modos de estar presente. Pretende-se, neste trabalho mostrar como as categorias linguístico-discursivas pelas quais o locutor constrói a sua (inter)subjetividade podem ser aplicadas ao ensino do PLE. A análise das formas de tratamento num pequeno corpus de mensagens de aniversário permite exemplificar estes valores e usos.
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