“O que não é segredo não se pode descobrir”. A imprensa e o cotidiano colonial em Luanda
Resumo
Este artigo analisa, em jornais publicados em Luanda, representações dos indígenas nas décadas de 1930 e 1940, demonstrando pressões segregacionistas e ideias contrárias à assimilação. Através de inocentes
anúncios, notas irrelevantes e notícias corriqueiras, pretende-se evidenciar a naturalização de pressupostos do colonialismo português, como o racismo, a
tendência à segregação, a fragilidade de uma ética valorativa do trabalho e a desumanização dos africanos.
Palavras-chave: Luanda, Colonialismo, representações, jornais.
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