Mujer guineoecuatoriana y política sexual en la novela colonial del franquismo
Resumo
Este artigo explora a representação das mulheres equato-guineenses em três romances coloniais publicados durante o franquismo: Fang-Eyeyá (Cosas de la Guinea) (1950) de Germán Bautista Velarde, Efún (1955) de Liberata Masoliver e Tierra
negra (1957) de Domingo Manfredi Cano. Os estudiosos negligenciaram durante muito tempo a literatura colonial espanhola que se ocupava da Guiné Equatorial, embora nos últimos anos um número crescente de estudos tenha sublinhado a relevância destas narrativas para a compreensão da dinâmica colonial, da propaganda estatal e da construção da alteridade na nação espanhola. Este ensaio centra-se em retratos de mulheres africanas que, apesar de serem personagens secundárias
no enredo, tinham uma importância central no impulsionamento de certas teses ideológicas sobre o colonialismo e a normatividade de género na Espanha franquista. Estes três romances partilham uma afinidade com o regime de Franco e os seus valores ultraconservadores de género. No entanto, cada obra aborda de forma diferente a representação das mulheres africanas, demonstrando prioridades divergentes, mas também uma variedade de contradições e receios sobre a política sexual do colonialismo franquista.
Palavras-chave: Mulheres equato-guineenses, literatura colonial.
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